Estima-se que em Portugal cerca de 32% da população seja idosa. A esperança média de vida aumenta, as pessoas vivem mais anos e a natalidade diminui.

Por estas razões criou-se a especialidade de medicina dentária dedicada aos idosos e às suas necessidades. 

Em que consiste?

Trata-se de uma especialidade da medicina dentária, criada para ir de encontro à necessidade atual de tratar as doenças orais das pessoas idosas. Ela estuda, trata e previne as doenças orais das pessoas com mais de 60 anos.

Sabia que existem alterações orais no processo de envelhecimento e que são muito importantes para o bem-estar do idoso? Sim, e são muito importantes.

Senão vejamos...

Para começar o paladar fica diminuído. A boca fica mais seca devido à alteração das glândulas salivares quer por causa da ingestão de medicamentos quer devido a doenças que atacam estas glândulas secando-as. A esta patologia damos o nome de xerostomia.

A xerostomia provoca retenção de células epiteliais e restos alimentares.

Resultado? Halitose no idoso. 

Também responsável por dificultar o processo de mastigação dos alimentos, a
deglutição e a fala, a xerostomia vai assim originar uma dieta deficiente e pouco rica em nutrientes prejudicando a saúde em geral do idoso.

Inicia-se a retração gengival, mobilidade e perda de dentes, fruto do tecido ósseo sofrer alterações como a diminuição da sua resistência e a reabsorção. 

Como prevenir então a degradação dos dentes nos idosos?

Simples: higiene dentária e as consultas periódicas. Só assim se conseguirá evitar a xerostomia, cáries, doenças periodontais ou mesmo o cancro oral.

Uma alimentação e dieta equilibrada à base de frutas, legumes e fibras, evitando doces também será um “importante aliado” na saúde oral do idoso.

Implantes para segurar dentaduras: Talvez seja, neste momento o procedimento mais procurado por pacientes com mais de 60 anos.

Designação? -  Dentaduras fixas ou Overdenture

E porque razão isto acontece?
Ao começarem a ficar “folgadas” e a oscilar devido à perda de osso, as próteses removíveis começam a deixar de exercer a sua função mastigatória e fonética tirando qualidade de vida ao paciente.

A única forma de as fixar é com a ajuda de dois implantes no osso fixos à dentadura. Com este procedimento iremos assim aumentar a estabilidade da prótese e todas as vantagens daí inerentes.

Idoso desdentado e sem prótese adequada tende a isolar-se e a deprimir-se
solitariamente.

Quando solucionamos um problema destes, não só estamos a contribuir para melhorar as funções mastigatórias e fonéticas do mesmo, mas também para um aumento de bem-estar psicológico e inserção social.

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