Devem os dentes do siso ser sempre extraídos? Todas as pessoas os têm? “Quem não tem dente do siso não tem juízo”, diz-se na gíria popular.
Com certeza já foi confrontado com este tipo de afirmações e outras tantas sobre os dentes do siso colocando em cima da mesa Verdades e Mitos sobre os mesmos. Hoje vamos esclarecer algumas delas:
A verdade é que nem todas as pessoas desenvolvem dentes do siso ao longo da sua vida podendo, no entanto, haver situações de não chegarem a irromper a gengiva (a esses chamamos dentes inclusos) e, por essa razão, parecerem inexistentes numa observação superficial, mas são bem visíveis à radiografia panorâmica.
Por norma os dentes do siso são mesmo os últimos a nascer, surgindo entre os 16 e 20 anos podendo, no entanto, surgir mais tarde.
Este é um dos mitos mais falados invocando quase sempre essa necessidade como forma de prevenção para que não entortem a restante dentição. Contudo, não significa necessariamente que isso aconteça pois poderá existir espaço suficiente na arcada dentária. Ou seja, apenas é necessário remover dentes do siso que apresentem problemas de desenvolvimento ou que estejam realmente a impactar o alinhamento dos restantes ou a causar cárie dentária nos dentes vizinhos.
A erupção “normal” dos dentes do siso não é dolorosa, por si. Contudo, e dada a sua localização, uma erupção incompleta ou parcial resulta frequentemente num ponto de entrada para bactérias, com uma consequente inflamação. Ora, essa inflamação pode provocar a inflamação das gengivas, inchaço, dor localizada, mau hálito e rigidez de movimentos.